Curioso notar como as coisas ou os assuntos convergem. Lendo o livro “A arte de fazer acontecer” reparei que os conselhos incluidos lá sobre organização pessoal são semelhantes aos que levo para organização de código.

Um documento pessoal importante pode ser guardado numa pasta com a etiqueta Documentos pessoais por conta da facilidade de encontrá-lo num momento futuro. Ao pensar: “onde estará esse documento?”, rapidamente virá à cabeça a pasta com o nome descritivo que coloquei.

Assim também no código, ao criar um novo arquivo e se preocupar com um nome descritivo e uma localização intuitiva, trabalho os conselhos anteriores e torno a vida mais simples ao consultar esse código. Legibilidade e manutenibilidade que contribuem para um “código limpo”.

Esse trecho me chamou a atenção no livro e fez todo sentido para construir esse paralelo entre código e documentos pessoais:

A principal razão para organizar é reduzir a sobrecarga cognitiva - ou seja, eliminar a necessidade de pensar constantemente “o que preciso fazer sobre isso?” - A arte de fazer acontecer

Diminuir a sobrecarga cognitiva, e consequentemente, facilitar a vida do meu eu de amanhã é um dos benefícios da organização mas um ponto importante é aliar isso à melhoria contínua.

Seguindo o caso da pasta de documentos, se depois de um tempo percebo que o lugar onde ela está ou o nome que dei não fazem mais sentido, posso e devo trocá-la de lugar ou mudar seu nome.

E também para um método no código, um nome dado hoje pode fazer sentido com o conhecimento que tenho, mas amanhã pode haver uma maneira melhor de nomear. E com isso vem a ideia de refatoração, outra aliada do “código limpo”.